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O que é Ergonomia?

O campo da Ergonomia tem se desenvolvido ao longo dos últimos 70 anos. Áreas das mais diversas têm sofrido a intervenção de métodos ergonômicos capazes de colaborar para a melhoria dos postos de trabalho, de produtos e de interfaces interacionais. Desta forma, o estudo da Ergonomia é um aliado, especialmente para os cursos de Engenharia, Desenho Industrial e Saúde Ocupacional. Para as Engenharias a contribuição tem sido, principlamente, quanto a: posturas assumidas e aspectos biomecânicos. Para o Desenho Industrial a ênfase se dá no campo da cognição e interfaces, usabilidade e ergonomia do produto. Para a Saúde Ocupacional o enfoque está relacionado ao estudo postural e o efeito da atividade no sistema musculoesquelético e fatores psico-sociais. Podemos dizer que todas as áreas profissionais que interagem com a ergonomia têm a promoção do bem estar e produtividade humana como principal foco de seus estudos.

 

Para o estudante, de forma geral, a ergonomia trás o desafio da ampliação da percepção sobre o planejado e a efetiva ação dos envolvidos nas diferentes tarefas. A transposição dos efeitos que recairão sobre os executantes devem ser previstos de maneira clara e fatual, pois uma atividade em que o planejamento apenas preveja de forma unilateral a tarefa, certamente trará distúrbios ao conjunto.

 

A necessidade de se gerenciar um maior número de variáveis que atendam aos projetos assemelha-se a alguém que tem sede e tenta beber em uma torneira de grande diâmetro, ou seja as chances de beber ficam prejudicadas mesmo com a grande oferta de água. Esta analogia pode ser realizada aos planejamentos de um produto como também de um posto de trabalho. Cada atividade tem características específicas, mas existe uma condição única, que a priori, deverá ser atendida - o bem estar dos envolvidos nas tarefas.

        

A evolução do homem tem sido posta a prova haja a vista os inúmeros equívocos repe- tidos ao longo do tempo, como: uso e gestão inadequado dos recursos, conhecimento e das pessoas. Certamente o leitor poderá argumentar sobre os bons exemplos que apostam nas práticas capazes de impactar o sistema homem x ambiente x máquina de maneira a permitir a reorganização do sistema mais naturalmente. Desta maneira, podemos nos apoiar nos exemplos consolidados e difundirmos para ambientes que ainda sofrem, sistemati- camente, por ações que não atendem a prioridade maior que é o homem.

 

Pelas definições da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) (2000), Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM) (2000) e do International Ergonomic Association (IEA) (2000), Ergonomia ou Fatores Humanos é: "[...] uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema".

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